Atividade física pode retardar crescimento de tumores

Resultado foi divulgado após estudo realizado nos Estados Unidos

Os benefícios da prática de atividade física não param de crescer. Uma pesquisa do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, aponta que o ato de se exercitar pode retardar o crescimento de tumores e até melhorar o resultado do tratamento realizado com quimioterapia.

Alguns tumores cancerígenos se tornam resistentes por gerarem uma teia de vasos sanguíneos desordenados, o que prejudica o fornecimento de oxigênio ao tumor. Sem oxigênio, o tumor se protege contra o tratamento, já que a quimioterapia e a radioterapia agem nos tecidos bem oxigenados.

O estudo, publicado na revista do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, demonstrou que exercícios provocam uma grande melhora no número e na função de vasos sanguíneos ao redor do câncer. Testes com roedores demonstraram que, os cobaias tratados com quimioterapia e que praticaram atividade física, tiveram maior redução dos tumores do que os animais sedentários.

Como todas as tentativas para melhorar o fluxo sanguíneo de tumores que haviam sido realizadas não tinham sido bem-sucedidas, os autores do estudo ficaram animados com o resultado positivo dos exercícios na melhora do fluxo da passagem do sangue para o tumor.

Para o experimento, os pesquisadores implantaram dois tipos de células cancerígenas de tumor de mama em ratos. Os animais que foram estimulados a se exercitarem correndo em uma roda, tiveram 1,5 maior de quantidade de morte das células tumorais do que os roedores que permaneceram sedentários. O crescimento do tumor também foi menor e o transporte do oxigênio maior nos que se exercitaram. A atividade também ajudou a normalizar o funcionamento vascular.

Agora, novas pesquisas irão averiguar que efeitos os exercícios causam nos tumores de mama que crescem de forma mais lenta.


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Sespa alerta sobre importância de hábitos saudáveis no Dia Mundial do Câncer

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) aproveita o Dia Mundial do Câncer, comemorado nesta quarta-feira (4), para alertar a população sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis como primeira medida de prevenção da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 12 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas todo ano com o mal, e cerca de oito milhões morrem.

A estimativa do Inca é que, no Brasil, ocorram 580 mil casos novos da doença em 2015. Se medidas efetivas não forem tomadas, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030, sendo que dois terços das vítimas vivem nos países em desenvolvimento, afirma o Inca.

Como a alimentação saudável e a prática de atividades físicas são fundamentais para a prevenção dos diversos tipos de câncer, a Coordenação Estadual de Nutrição lançou o calendário 2015 com o tema “Dez recomendações para prevenção do câncer”, que ainda vem recheado com algumas receitas saudáveis testadas e aprovadas. A finalidade é contribuir, de maneira efetiva, para a melhoria da saúde pública do Estado.

Segundo a coordenadora estadual de Nutrição, Rahilda Tuma, “há cerca de 50 anos, ao se referir ao câncer, era comum as pessoas baterem na madeira três vezes, fazer sinal da cruz e em tom baixo com ar de mistério, pronunciar o nome da ‘maldita doença’, porque se pensava ser uma questão de sorte ou azar ter ou não ter câncer”. No entanto, algum tempo depois, o câncer começou a ser associado a fatores de risco, principalmente ao genético e atualmente não está descartada a hipótese da influência genética na determinação da ocorrência do câncer, porém mais forte que as células seriam os hábitos errôneos herdados e as exposições de riscos diversos a que as pessoas se submetem no dia a dia.

Assistência – Atualmente, o Pará dispõe de três instituições que atendem a pacientes com câncer: Hospital Ophir Loyola, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Universitário João de Barros Barreto e o Hospital Regional do Baixo Amazonas. Estão em fase de implantação a Unacon do Hospital Regional de Tucuruí e o Hospital Oncológico Infantil, que juntamente com as unidades existentes têm condições de atender à demanda nas 13 Regiões de Saúde do Estado, conforme previsto no Plano Estadual de Atenção Oncológica.

O objetivo do governo do Estado é descentralizar e fortalecer cada vez mais os serviços de alta complexidade, como fez no Oeste do Estado, onde o Hospital Regional do Baixo Amazonas atende a pacientes com câncer de toda região, que não precisam mais vir para Belém. Para essa ampliação, no entanto, além de estrutura física e equipamentos, há necessidade de profissionais altamente especializados, como radioterapeutas e médicos físicos, que ainda são poucos no Pará.

Na área de média complexidade, por meio da Unidade de Referência Especializada Materno Infantil e Adolescente (Uremia), que pertence à Sespa, as mulheres paraenses têm acesso a exames de mamografia, colposcopia, ultrassonografia, biópsia de mama guiada por ultrassom, biópsia de colo de útero, punção de mama e preventivo do câncer de colo de útero (PCCU). Também faz cirurgias de exérese de mama, que é a retirada de nódulos por procedimento menos invasivo.

Diagnóstico – No dia 30 de dezembro, a Uremia inaugurou o Centro de Qualificação de Ginecologista, que visa a  capacitar profissionais ginecologistas que atuam no interior do Estado para a realização dos exames colposcopia, biópsia e o exérese da zona de transformação do colo uterino. A finalidade é fazer o diagnóstico precoce e tratamento das lesões precursoras do câncer do colo do útero.

A Sespa também tem contribuído para agilizar o diagnóstico de câncer de colo de útero por meio do Laboratório Central do Estado (Lacen), que implantou o processo automatizado para o PPCU, tornando-se o primeiro laboratório público a usar esse método de exame. O objetivo é melhorar a qualidade das amostras coletadas e agilizar os resultados dos exames para as mulheres. O equipamento custou R$ 448 mil e foi adquirido com recursos do Projeto QualiSUS, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Dez recomendações para prevenção do câncer:

1- Seja o mais magro quanto possível dentro dos limites normais de peso corporal

2 – Mantenha-se fisicamente ativo como parte da rotina diária

3 – Limite o consumo de alimentos com alta densidade energética. Evite bebidas açucaradas

4 – Consuma principalmente alimentos de origem vegetal

5 – Limite o consumo de carne vermelha e evite carnes processadas

6 – Limite o consumo de bebidas alcoólicas

7 – Limite o consumo de sal e evite cereais e grãos mofados

8 – Tenha como objetivo o alcance das necessidades nutricionais apenas por intermédio da alimentação (evite suplementos)

9 – As mães devem amamentar exclusivamente até os seis meses, as crianças devem ser amamentadas até os dois anos

10 – Sobrevivente do câncer: siga as recomendações de prevenção do câncer

Fonte: Coordenação Estadual de Nutrição/ Sespa

Não se deixe levar por rótulos dos refrigerantes

Bebida pode ser uma verdadeira vilã da saúde e da dieta

Não é por que o rótulo diz “light”, “zero” ou “diet” que a latinha de refrigerante está liberada. Qualquer variedade da bebida pode ser uma inimiga da saúde e da balança. A nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), explica que eles não contêm açúcar, mas edulcorantes artificiais. “O consumo excessivo pode contribuir para que se atinja a dose máxima diária recomendada”.

O cuidado com a ingestão de adoçantes é tanto que a sacarina já foi proibida no Canadá, e o ciclamato, nos Estados Unidos. Ambos são usados no preparo de refrigerantes. Segundo os padrões da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o limite máximo de ciclamato, por exemplo, é de 56 mg a cada 100 ml ou 100 g. Já a do aspartame é de 2.400 mg, o equivalente a 48 envelopes.

Troque o refrigerante por sucos ou água de coco

Um estudo realizado na Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, sugere que a sacarina pode engordar mais que o açúcar. Segundo os pesquisadores, o sabor doce causado pelo consumo desse edulcorante prepara o sistema digestivo para a ingestão de uma grande quantidade de calorias.

Mesmo que não ocorra essa ingestão, o organismo fica confuso, faz você sentir mais fome e queima menos calorias. O resultado disso você já conhece: aumento de peso.

Uma dica para quem busca cuidar da saúde é trocar o refrigerante por outra bebida natural, como os sucos e a água de coco. Os sucos são fontes de vitaminas, ou seja, não são calorias vazias como os refrigerantes.

Bebida polêmica
No entanto, para quem quer emagrecer, eles podem não ser uma boa opção, pois alguns podem ter o mesmo valor calórico que um refrigerante normal. Nesse caso, a nutricionista Mariana Del Bosco diz que o melhor é optar por refrigerantes sem açúcar.

Outra questão polêmica que envolve os refrigerantes é o sódio. Eles são ricos nessas substâncias que retêm líquidos e causa a hipertensão. Além disso, um estudo recente divulgado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention relacionou o consumo de dois ou mais refrigerantes por semana com o aumento de 87% do risco do câncer de pâncreas.

 

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