Você sabe qual a maneira mais simples de perder peso?

Se perder peso é um de seus objetivos de vida e você está achando difícil demais alcançá-lo, fique esperto: você pode estar dormindo pouco. Isso mesmo, ir para cama um pouco mais cedo talvez seja a chave para você poder emagrecer mais rápido.

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O jornal Metro divulgou o resultado de um levantamento que concluiu algumas relações interessantes entre nossos hábitos alimentares e os de sono.

Pessoas que tendem a ir para a cama depois das 23h são as que têm mais tendências de sucumbir aos prazeres dos alimentos não saudáveis e das bebidas alcoólicas. Em números, pode-se dizer que quem vai dormir tarde consome em média 220 calorias a mais por dia em relação às pessoas que dormem cedo. Pode parecer pouco, mas se considerarmos esse número em longo prazo, já temos o motivo para aqueles quilinhos extras que se acumularam magicamente ao longo do último ano.

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O perigo dos petiscos noturnos

Essas informações foram fornecidas pelo aplicativo fitness Jawbone, que analisou os dados de milhares de usuários. Basicamente, o app conta com um medidor de atividade física e de sono – além disso, cada usuário preenche um formulário com detalhes a respeito de alimentação e consumo de álcool.

Para Kristin Aschbacher, do Jawbone, esse levantamento apenas confirma a suspeita de que, quando ficamos acordados até muito tarde, tendemos a escolher petiscos com mais açúcar e gordura. Talvez esteja aí um tópico sobre o qual você deva começar a pensar se quiser eliminar alguns quilinhos, hein. Em termos de bem-estar, dormir cedo e por tempo suficiente é a melhor escolha.

Vale lembrar também que perder peso é uma questão de saúde e que, por isso, o melhor a fazer é contar com a ajuda de um médico endocrinologista, de um nutricionista e, claro, praticar alguma atividade física.


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Alimentação saudável, só que não

Pesquisa em vários países mostra que populações querem melhorar o cardápio, mas não conseguem

 

Estresse e tédio podem levar à obesidade infantil

Profissionais orientam aos pais sobre má alimentação e sedentarismo; principais causadores da doença

Quase metade das crianças brasileiras de cinco a nove anos tem obesidade ou sobrepeso, é o que revela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alimentação inadequada e sedentarismo são os principais vilões. Outros fatores podem aumentar ainda mais o risco, entre eles, o psicológico, como estresse ou tédio, que levam as crianças a comerem mais que o indicado.

A psicóloga Mariana Baptista explica que a obesidade infantil acarreta os aspectos psicológicos tanto como causa, quanto consequência. “Existem estudos que mostram como causa a dificuldade de adaptação, na entrada da vida escolar, separação de pais, nascimento de irmão ou mudança de cidade. A ansiedade, uma emoção como outra qualquer, que, em excesso, pode levar a criança a descontar na alimentação, principalmente se ela não gasta a energia com atividades físicas e brincadeiras”. Entre as consequências, a psicóloga destaca o isolamento social. “A criança pode sofrer insultos e ser desmerecido por sua condição tanto por colegas quanto pelos próprios parentes”, disse a psicóloga acrescentando ainda que, em casos mais extremos, a obesidade pode levar até a depressão infantil.

Ainda de acordo com Mariana, para lidar com a ansiedade e impor limites os pais podem procurar um psicólogo para orientação. “Caso percebam mudança de comportamento, como irritabilidade ou isolamento, podem buscar um psiquiatra infantil para caso de medicação. O psicólogo vai ajudar a criança a lidar com os sentimentos negativos”, informou.

De acordo com a nutricionista Thaysa Lopes, a alimentação saudável pode começar a ser incentivada ainda na primeira infância, quando os novos alimentos são apresentados ao bebê. “À medida que a criança cresce, os pais podem incentivá-los através de brincadeiras e usando a criatividade no momento da apresentação desses alimentos, sem que seja necessário lançar mão de chantagens ou “esconder” os vegetais. Isso pode até fazer a criança engolir, mas não vai criar um hábito de alimentação saudável. O ambiente familiar também determina o comportamento da criança até a idade adulta. Os pais são vistos como um exemplo a ser seguido pelos pequenos. Se a mãe ou o pai se recusa a comer alimentos saudáveis, será difícil convencer a criança a ingeri-los”, destacou Thaysa, acrescentando ainda que os alimentos que mais têm prejudicado a saúde das crianças são os fast foods, refrigerantes, alimentos industrializados e congelados, doces e frituras.

Ainda segundo a nutricionista, já no caso de obesidade o ideal seria, além da redução desses alimentos “perigosos”, a inserção de todos os grupos de alimentos no cardápio infantil. Uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, grãos, cereais e sementes seria o mais adequado, além da prática de atividade física.

A professora de educação física Elaine de Almeida fala sobre a importância de incentivar as crianças desde cedo à prática de atividades físicas. “As crianças de hoje destinam maior parte do tempo a games e internet, deixando de lado as brincadeiras e atividades físicas e o estimulo ao desenvolvimento psicomotor, cuja fase fundamental acontece dos dois aos sete anos de idade. É importante que os pais incentivem, desde cedo, as crianças a praticarem algum esporte, levando em parques para brincar, colocando em aulas de natação, futebol, ginástica, entre outras modalidades”, conclui.

Hipertensão é uma das doenças que podem ser controladas com a ajuda da ioga

As cicatrizes poderiam prejudicar os movimentos do corpo. Mas ela se mantém firme e flexível. As limitações impostas por dois acidentes na infância poderiam deixá-la amargurada. Mas não falta a ela bom humor. “Devo isso à ioga”, garante Elza Maria de Almeida, de 66 anos, um dos exemplos de que a prática milenar contribui para um envelhecimento saudável. “Algumas posições substituí com a idade, mas continuo a andar muito a pé, subir em árvore e escalar montanha.” Elza observa que está mais centrada, aprendeu a lidar melhor com as dificuldades e não leva a vida tão a sério. O relato é a prova de que não existe idade certa para alcançar os benefícios físicos e emocionais de uma aula de ioga.

A professora do espaço Ponto de Equilíbrio Patrícia Katahira explica que as posturas são adaptadas para respeitar a condição de cada aluno. Os que não podem sentar no chão usam uma cadeira, e aqueles com problema de coluna, impedidos de realizar uma torção, por exemplo, fazem outros movimentos que possam oferecer os mesmos benefícios. “Tenho um cuidado a mais com os joelhos na hora de trabalhar as pernas e deixo que eles utilizem o apoio de uma cadeira nas posturas em pé para que não se desequilibrem. Fazemos de tudo para não haver imprevistos”, acrescenta. A série de exercícios da aula de ioga trabalha o fortalecimento e alongamento dos músculos, que enrijecem com a idade, e melhora o equilíbrio.

A hipertensão é uma das doenças que podem ser controladas com a ajuda da ioga. O ganho é obtido quando se amplia a respiração, que vai ficando cada vez mais curta ao longo do tempo. “Consigo trabalhar uma respiração mais profunda e lenta em um momento de meditação, com olhos fechados, para baixar pressão. Isso é comprovado cientificamente”, destaca Patrícia. Algumas posturas são indicadas para ativar o funcionamento do pâncreas, o que beneficia idosos com diabetes. Para quem sofre com artrite e artrose, a professora inclui na aula movimentos para melhorar a flexibilidade das articulações e até amenizar as dores. A técnica ainda trabalha a postura, ensinando a forma correta de caminhar, além de aumentar a tranquilidade, diminuir a ansiedade, melhorar a circulação sanguínea, ativar a memória e reduzir tensões musculares com o relaxamento.

RESULTADOS
Segundo Patrícia, a ioga integra corpo, mente e espírito, por isso os benefícios não se restringem ao físico. “O momento da prática serve para o aluno se conhecer melhor. Ele se desliga do mundo externo para observar suas reações, sua respiração, seus pensamentos”, pontua. A professora lembra, no entanto, que o resultado leva tempo, já que o processo de desenvolvimento interno é demorado. Nem sempre na primeira aula o aluno vai perceber os ganhos, mas ele sempre deve observar como se sente depois da prática.

A atividade física cumpre um papel importante na vida do idoso. “Dentro do processo natural de envelhecimento, é esperado que haja uma diminuição da força muscular, as articulações tendem a ficar mais rígidas, a circulação fica mais difícil, então os exercícios entram para minimizar uma série de modificações no corpo”, alerta a gerontóloga Rita de Cássia Guedes, conselheira da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – seção Minas Gerais (SBGG-MG). Por melhorar força, flexibilidade e equilíbrio, a ioga pode até prevenir quedas, muito comuns nessa fase da vida. Além disso, promove o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, que, com o tempo, se enfraquecem e contribuem para aumentar o risco de incontinência urinária.

Como não trabalha apenas o corpo, a ioga pode afastar a depressão. Rita lembra que o relaxamento e a meditação ajudam na aceitação das mudanças do corpo e da vida. “Com essas técnicas, é possível aumentar a produção de neurotransmissores, substâncias que trazem sensação de bem-estar. Elas ainda melhoram o sono e diminuem a ansiedade”, informa. As aulas também colaboram para minimizar um outro problema comum na terceira idade, que é o isolamento. “Os idosos passam muito tempo em casa, muitas vezes são viúvos e sofrem com a perda das pessoas queridas. Fazer novas amizades é extremamente enriquecedor.” A gerontóloga reforça que a qualidade de vida tende a melhorar com a prática orientada de atividade física.

Atividades e boa alimentação são pré-requisitos para uma vida saudável

Perder peso, para muitas pessoas, nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente se tratando de reduzir medidas de maneira saudável, pois requer disponibilidade, força de vontade e determinação para enfrentar uma rotina de atividades físicas e certas limitações alimentares.

Devido à rotina estressante e recheada de atividades, muitos brasileiros deixam a saúde para o terceiro plano. Fato que é refletido em dados da pesquisa divulgada, em 2014, pelo Ministério da Saúde, através da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que aponta que 50,8% da população estão acima do peso ideal, e que este número, 17,5% são obesos.

A pesquisa da Vigitel destaca ainda que, do total que estão acima do peso ideal, 54,7% são homens, e 47,4% são mulheres. Neste percentual, encontra-se o jovem teresinense de 28 anos, Airton Silva, operador de call center que já chegou a pesar 160 kg. Ele revela que a maior dificuldade é perceber o problema de excesso de peso e destaca que andar de ônibus era o seu maior pesadelo.

“A gente não percebe o quanto se está gordo. Mesmo todos falando isso para você, é difícil aceitar. Eu achava que o mundo estava errado e só eu certo. Mas fui percebendo as dificuldades no dia a dia, ao amarrar o tênis, comprar roupas e até ao entrar no ônibus, que este era o meu terror pessoal. Era como se matasse um leão por dia”, desabafa o operador de call center, que é formado em Geografia.

Com 40kg a menos, a mudança no físico e na saúde de Airton Silva teve início no dia 13 de agosto de 2013 quando, incentivado pela mãe, Maria Odete Silva, passou a fazer caminhada no Parque Lagoas do Norte e, logo em seguida, passou a receber apoio de amigos, que o acompanhavam na atividade. Além disso, fez uma reeducação alimentar, excluindo de seu cardápio, principalmente, o refrigerante.

“Fui morrendo de vergonha, com medo das pessoas rirem de mim e ainda porque muita gente dizia que eu não iria conseguir. Fui de carro meio escondido. Minha mãe me acompanhou na primeira semana, depois recebi apoio de amigos que me acompanharam na caminhada. E logo no primeiro mês, perdi 11kg. Além da caminhada, reduzi a comida e cortei muitas bobagens do cardápio, inclusive o refrigerante. A mudança foi imediata”, confessa Airton, que chegava a ingerir até dois litros de refrigerante ao longo do dia.

 

FONTE:

  • Virgínia Santos e Márcia Gabriele